B"H
Olá pessoas!
Este post é o meu direito de resposta à tudo o que aconteceu neste blog, no twitter e no Facebook no dia 17/04/2011 envolvendo uma ex-membro da equipe e eu, que sou o administrador, e uma outra membro da equipe. Não vou citar o nome de ninguém porque meu interesse aqui não é acusar ninguém disso ou daquilo (Embora a contrapartida não esteja tendo essa consciência). Quero apenas me explicar.
Este blog foi criado por mim com uma finalidade: falar sobre conteúdo NERD/GEEK. Temos uma política, todos os blogs tem, e todos os veículos de comunicação tem. Nossa política é: não levantamos bandeiras de nada. A única bandeira do blog é a bandeira NERD/GEEK. Quem acompanha o blog já deve ter percebido que nós nunca discutimos religião, política, futebol, nem apoiamos esse ou aquele grupo, ou fazemos apologia a esse ou àquele movimento. Nós queremos ser isentos, e por um único motivo: este blog não se destina à isso. Há algumas semanas uma família inteira de judeus foi brutalmente assassinada em um assentamento judaico chamado Itamar. Nós não colocamos nada aqui. Quando um certo pastor carioca colocou outdoors pela cidade do Rio fazendo uma campanha contra a comunidade gay, nós fomos radicalmente contra, mas não colocamos nada aqui. Quando a Dilma venceu as eleições contra a minha candidata, nós não colocamos nada aqui. Eu nunca fiz uma unica menção a que as pessoas procurassem minha comunidade religiosa, eu sequer revelei qual ela é. Todos sabem que eu sou judeu sefaradita mas ninguém sabe a que grupo pertenço. Tudo isso porque temos uma política: nós somos um blog nerd.
Porém, vocês já devem ter notado como esses assuntos entram vez por outra na pauta de algum post, por conta do conteúdo de um livro, ou de um filme, ou algo do gênero. Em um post recente sobre o filme Caça às Bruxas eu fiz um desabafo sobre uma brutalidade que foi feita contra o meu povo. Só falei sobre isso por tratar-se de um dado histórico, da mesma forma como falo sobre a invasão japonesa na China quando resenhei sobre o filme do Yip Man.
Qualquer pessoa bem informada sabe que os jornais e programas de tv tem um ou mais diretores que decidem se tal assunto vai ser veiculado ou não, por uma questão simples, eles seguem uma política interna. Neste blog eu sou o editor, mas sempre deixei que os colaboradores escrevessem sobre o que queriam, como queriam, quando queriam (mesmo fazendo uma certa pressão para escreverem sempre), sem que fosse necessário passar pela minha aprovação. A única regra sempre foi que o assunto fosse relevante para o tema do blog. A única vez que isso foi quebrado foi no dia 17/04 quando a ex-colaboradora fez um post com apologia religiosa com um assunto que não dizia respeito ao tema do blog. Poderia ter sido qualquer assunto, mas infelizmente foi um que causa muito problema porque as pessoas se magoam muito facilmente. Minha atitude foi fazer um post afirmando a política do blog e dizendo que o blog não se responsabiliza pela opinião de nenhum membro. Eu inventei isso? Será que vocês nunca viram nenhum filme, programa de tv, revista ou jornal fazer isso? A resposta imediata da ex-colaboradora foi exigir que o meu post fosse retirado do ar por ofendê-la. Devo acrescentar que a ofensa, imagino eu, tenha sido o fato de que eu falei que não concordo que D's crie nenhum ser humano gay. Pois bem, eu não acredito que ninguém nasça gay ou heterossexual, da mesma forma que não acredito que a genética de uma pessoa diga que quando ela crescer vai passar a ter desejo sexual por uma árvore. Somos seres humanos. Somos uma construção. Somos o resultado de vários fatores, não apenas de fatores genéticos. Gostaria de saber como isso pode ser ofensivo. Eu entenderia a revolta se tivesse dito que acho o homossexualismo uma doença, uma praga social, uma aberração ou coisa do gênero, mas eu não acho isso. Nunca achei. Nossa ex-colaboradora sempre soube disso. Desafio que alguém diga uma única vez que eu discriminei alguém por sua opção sexual! Ninguém pode me acusar disso. Tenho orgulho de dizer que sempre respeitei quem quer que fosse. Só que o oposto não é verdade. Fui chamado de hipócrita, de manipulável, de ter desvio de caráter, de preconceituoso. Fui acusado de envergonhar a humanidade. Pergunto: eu xinguei alguém? Eu acusei alguém? Eu caluniei alguém? Será que agora ter opinião diferente é crime? Decidir que um assunto foge ao tema do meu próprio blog é crime e preconceito? Será que agora tudo é crime e homofobia? Será que vamos ter de nos calar porque qualquer opinião que não esteja na cartilha é preconceito? Será que isso faz de mim um mostro? "Sofri censura! Não aceito isso!" Em que planeta estamos para que isso seja censura? Alguém pode me explicar como uma medida de precaução que nosso blog tomou em não comentar assuntos que possam ferir outras pessoas foi transformado em preconceito sexual?
Não vou me curvar a uma política que tenta enfiar os assuntos goela abaixo dos outros. O post só foi retirado do ar por causa da falta de respeito que a ex-colaboradora mostrou ao exigir que minha opinião diferente fosse apagada. Isso sim é censura. Eu tenho direito a ter um blog isento, e exercerei esse direito até morrer.
Quanto ao nome do blog, "Ma Pitom?" é "Como Assim?" em hebraico. Tenho uma notícia para dar: hebraico é a língua de Israel. Sabe? Aquele país pequeno lá no meio do Oriente Médio? É uma língua como qualquer outra. Hebraico não é religião. Sabia que hebraico é a língua corrente de várias pessoas em Israel, que incluem: cristãos (de todas as correntes), muçulmanos, ateus, bahaistas, budistas, espíritas, judeus e várias outras religiões? Então eu gostaria de saber: como alguém pode dizer que o nome do blog ser em hebraico é uma propaganda pró-judaica? Isso seria o mesmo que dizer que blogs em latim são uma propaganda católica. Este argumento é tão ridículo que me dá vontade de chorar. Fora isso quero dizer que vou falar o quanto quiser sobre ser judeu desde que isso não signifique dizer "seja judeu!". A ex-membro diz que na descrição dos colaboradores consta a religião: sim, como uma forma de piada, se não for pedir muito que se entenda ironia. É tão propaganda judaica que, no item religião, o JJ preencheu: "Lê livros sobre taoísmo e se acha um deles". Pronto, talvez se imagine que isso é uma propaganda pró-taoísmo, vai saber. Quando a ex-membro disse que era "mestre cabalista" em um de seus posts, ninguém reclamou, porque não era uma propaganda. Temos que ter bom senso e ver quando ultrapassamos um limite, e além disso o que é importante é saber quando defender nossas posturas sem ofender os outros. Quando falei sobre a inquisição me referi o tempo todo a uma organização religiosa que já foi a público pedir desculpas e assumir a responsabilidade por um massacre histórico, e esse assunto estava em um filme. Procure em todos os posts e veja se alguma vez alguém falou alguma coisa sobre alguma religião. Eu nunca falei da religião cristã ou de qualquer outra. Temos parcerias com blogs que tratam de temas religiosos como o do meu amigo João, que trata do tema do protestantismo.
Talvez agora a nossa ex-colaboradora se arrependa de ter escrito essa resenha que PERMANECE NO AR ATÉ HOJE e que trata do tema do homosexualismo. Somos tão preconceituosos que nunca falamos um ai do que ela escreveu lá. ÓBVIO! Está no contexto de um filme e NÃO FAZIA APOLOGIA A NENHUM GRUPO RELIGIOSO! Deve ser doloroso saber que deixou de próprio punho uma prova com que podemos nos defender dessas acusações esdrúxulas.
Agora um recado pessoal a essa pessoa que nos acusa: ainda lembro de tudo o que você me disse enquanto namoramos, e de antes e depois. Você sabe que quem mudou foi você. Quer saber por que? Me liga e eu te digo, não vou colocar aqui pra centenas de pessoas verem. Engraçado como você me alertou sobre uma pessoa (você sabe a quem me refiro) enquanto eu disse que isso não seria problema porque NÓS NÃO SOMOS PRECONCEITUOSOS. Você diz que não vai me processar porque eu não tenho bens a serem penhorados. Você dizia que odiava novos advogados que acham que vão resolver o mundo na base do processo. Pode processar. Você sabe que terá que provar todas as suas acusações infundadas. Faça isso, porque eu realmente estou precisando de dinheiro. Se você se toma como parâmetro de caráter, então sim, eu e Mikhaella temos desvio de caráter, e não queremos mudar.
Agora, você insiste em dizer que sou homofóbico? Como pode um homofóbico escrever isso:
"O que posso falar sobre o livro? É uma leitura bastante diferente de tudo o que Anne nos mostrou até agora. É onírico, mas não como o é Memnoch, e é sensualmente pragmático, mas não como o é Pandora. É um livro à parte que compõe o todo de uma forma perfeita. Resumindo, não é Louis, nem Lestat, nem Pandora, é Armand, e não digo que seja nem Andrei nem Amadeo, mas Armand, com o intelecto forjado por séculos de dor e sofrimento, e de todos o único realmente e profundamente religioso, e não só religioso mas, acima de tudo, cristão ortodoxo. Ao criar o seu universo particular que acolhe a todos sem preconceitos e distinções, Anne nos legou uma paleta de cores à qual sempre acrescenta novas matizes (para usar termos adequados a esse livro). É a narrativa mais sexualmente deslumbrante e que mexe mais profundamente com nossos sentidos, descrevendo uma Veneza colorida, de vários sabores, de vários sons e texturas, uma Kiev de atmosfera austera e dolorida e principalmente uma alma multifacetada e complexa como a de Andrei/Amadeo/Armand, o vampiro por quem é impossível não se apaixonar.
É um livro impossível de ser lido para quem tem problemas com sexualidades não convencionais, e talvez deva ser classificado como "proibido para menores de 18 anos", ou talvez isso seja apenas um exagero meu."
OBS.: O livro trata, dentre outras coisas, do relacionamento gay entre Marius e Armand.
Escolha outro pra ser seu bode expiatório minha filha, porque esse babaca aqui não vai cair nesse seu joguinho estúpido e maniqueísta.
A TODOS QUE TENHAM BOA ÍNDOLE:
Se você é gay e está insatisfeito com a sua religião, mude de religião porque você não nasceu pra mendigar favores pra ninguém. Se seus amigos não te aceitam, mude de amigos, porque você deve ser amado por quem você é. Se sua família não te aceita, busque aconselhamento (não faltam instituições pra isso) para saber lidar com isso.
Pra todas as pessoas que sofrem: Não se coloque na posição de vítima social, de pobre coitado, de incompreendido. Eu tenho uma notícia pra você: todo mundo sofre, a mágica da vida é o que você fará com o sofrimento. Você pode transformá-lo em ódio e matar várias crianças inocentes em uma escola, ou pode se transformar numa pessoa que transforma a vida de outras pessoas para o bem. Sua vida será fácil por causa disso? Não, mas será significativa. Aceite que as pessoas terão opiniões diferentes das suas e que isso não é uma resposta à sua opção sexual, nem a sua cor, nem a sua religião, nem a sua classe social, nem a sua escolaridade, nem ao seu gênero. Ame-se! Ninguém fará isso por você se você não começar. Uma pessoa que não se ama não será amada porque não deixa espaço para que os outros a amem. Aceite que você não é o único no mundo a passar por isso. Acredite que seu sofrimento pode ser mudado, e só uma pessoa tem esse poder: VOCÊ! Tome as rédeas da sua vida e escolha o que vai construir, não deixe que outros façam isso por você. Lute pelo que você acredita e aceite as diferenças. Aceite que você nunca será unânime. Faça a sua vida valer a pena, não espere que ninguém faça isso por você. Não olhe para as pessoas procurando inimigos porque você pode confundir uma mão estendida como um punho cerrado. Mas acima de tudo tenha sempre em mente e na prática que você só será vítima se escolher ser a vítima.
Essa é a minha opinião e postura. Não representa a opinião e postura do blog nem de seus colaboradores. Nunca mudei nem falei o oposto. Tenho caráter!
Fim desta história ridícula e vergonhosa.
O blog volta a seu conteúdo normal.
Olá pessoas!
Este post é o meu direito de resposta à tudo o que aconteceu neste blog, no twitter e no Facebook no dia 17/04/2011 envolvendo uma ex-membro da equipe e eu, que sou o administrador, e uma outra membro da equipe. Não vou citar o nome de ninguém porque meu interesse aqui não é acusar ninguém disso ou daquilo (Embora a contrapartida não esteja tendo essa consciência). Quero apenas me explicar.
Este blog foi criado por mim com uma finalidade: falar sobre conteúdo NERD/GEEK. Temos uma política, todos os blogs tem, e todos os veículos de comunicação tem. Nossa política é: não levantamos bandeiras de nada. A única bandeira do blog é a bandeira NERD/GEEK. Quem acompanha o blog já deve ter percebido que nós nunca discutimos religião, política, futebol, nem apoiamos esse ou aquele grupo, ou fazemos apologia a esse ou àquele movimento. Nós queremos ser isentos, e por um único motivo: este blog não se destina à isso. Há algumas semanas uma família inteira de judeus foi brutalmente assassinada em um assentamento judaico chamado Itamar. Nós não colocamos nada aqui. Quando um certo pastor carioca colocou outdoors pela cidade do Rio fazendo uma campanha contra a comunidade gay, nós fomos radicalmente contra, mas não colocamos nada aqui. Quando a Dilma venceu as eleições contra a minha candidata, nós não colocamos nada aqui. Eu nunca fiz uma unica menção a que as pessoas procurassem minha comunidade religiosa, eu sequer revelei qual ela é. Todos sabem que eu sou judeu sefaradita mas ninguém sabe a que grupo pertenço. Tudo isso porque temos uma política: nós somos um blog nerd.
Porém, vocês já devem ter notado como esses assuntos entram vez por outra na pauta de algum post, por conta do conteúdo de um livro, ou de um filme, ou algo do gênero. Em um post recente sobre o filme Caça às Bruxas eu fiz um desabafo sobre uma brutalidade que foi feita contra o meu povo. Só falei sobre isso por tratar-se de um dado histórico, da mesma forma como falo sobre a invasão japonesa na China quando resenhei sobre o filme do Yip Man.
Qualquer pessoa bem informada sabe que os jornais e programas de tv tem um ou mais diretores que decidem se tal assunto vai ser veiculado ou não, por uma questão simples, eles seguem uma política interna. Neste blog eu sou o editor, mas sempre deixei que os colaboradores escrevessem sobre o que queriam, como queriam, quando queriam (mesmo fazendo uma certa pressão para escreverem sempre), sem que fosse necessário passar pela minha aprovação. A única regra sempre foi que o assunto fosse relevante para o tema do blog. A única vez que isso foi quebrado foi no dia 17/04 quando a ex-colaboradora fez um post com apologia religiosa com um assunto que não dizia respeito ao tema do blog. Poderia ter sido qualquer assunto, mas infelizmente foi um que causa muito problema porque as pessoas se magoam muito facilmente. Minha atitude foi fazer um post afirmando a política do blog e dizendo que o blog não se responsabiliza pela opinião de nenhum membro. Eu inventei isso? Será que vocês nunca viram nenhum filme, programa de tv, revista ou jornal fazer isso? A resposta imediata da ex-colaboradora foi exigir que o meu post fosse retirado do ar por ofendê-la. Devo acrescentar que a ofensa, imagino eu, tenha sido o fato de que eu falei que não concordo que D's crie nenhum ser humano gay. Pois bem, eu não acredito que ninguém nasça gay ou heterossexual, da mesma forma que não acredito que a genética de uma pessoa diga que quando ela crescer vai passar a ter desejo sexual por uma árvore. Somos seres humanos. Somos uma construção. Somos o resultado de vários fatores, não apenas de fatores genéticos. Gostaria de saber como isso pode ser ofensivo. Eu entenderia a revolta se tivesse dito que acho o homossexualismo uma doença, uma praga social, uma aberração ou coisa do gênero, mas eu não acho isso. Nunca achei. Nossa ex-colaboradora sempre soube disso. Desafio que alguém diga uma única vez que eu discriminei alguém por sua opção sexual! Ninguém pode me acusar disso. Tenho orgulho de dizer que sempre respeitei quem quer que fosse. Só que o oposto não é verdade. Fui chamado de hipócrita, de manipulável, de ter desvio de caráter, de preconceituoso. Fui acusado de envergonhar a humanidade. Pergunto: eu xinguei alguém? Eu acusei alguém? Eu caluniei alguém? Será que agora ter opinião diferente é crime? Decidir que um assunto foge ao tema do meu próprio blog é crime e preconceito? Será que agora tudo é crime e homofobia? Será que vamos ter de nos calar porque qualquer opinião que não esteja na cartilha é preconceito? Será que isso faz de mim um mostro? "Sofri censura! Não aceito isso!" Em que planeta estamos para que isso seja censura? Alguém pode me explicar como uma medida de precaução que nosso blog tomou em não comentar assuntos que possam ferir outras pessoas foi transformado em preconceito sexual?
Não vou me curvar a uma política que tenta enfiar os assuntos goela abaixo dos outros. O post só foi retirado do ar por causa da falta de respeito que a ex-colaboradora mostrou ao exigir que minha opinião diferente fosse apagada. Isso sim é censura. Eu tenho direito a ter um blog isento, e exercerei esse direito até morrer.
Quanto ao nome do blog, "Ma Pitom?" é "Como Assim?" em hebraico. Tenho uma notícia para dar: hebraico é a língua de Israel. Sabe? Aquele país pequeno lá no meio do Oriente Médio? É uma língua como qualquer outra. Hebraico não é religião. Sabia que hebraico é a língua corrente de várias pessoas em Israel, que incluem: cristãos (de todas as correntes), muçulmanos, ateus, bahaistas, budistas, espíritas, judeus e várias outras religiões? Então eu gostaria de saber: como alguém pode dizer que o nome do blog ser em hebraico é uma propaganda pró-judaica? Isso seria o mesmo que dizer que blogs em latim são uma propaganda católica. Este argumento é tão ridículo que me dá vontade de chorar. Fora isso quero dizer que vou falar o quanto quiser sobre ser judeu desde que isso não signifique dizer "seja judeu!". A ex-membro diz que na descrição dos colaboradores consta a religião: sim, como uma forma de piada, se não for pedir muito que se entenda ironia. É tão propaganda judaica que, no item religião, o JJ preencheu: "Lê livros sobre taoísmo e se acha um deles". Pronto, talvez se imagine que isso é uma propaganda pró-taoísmo, vai saber. Quando a ex-membro disse que era "mestre cabalista" em um de seus posts, ninguém reclamou, porque não era uma propaganda. Temos que ter bom senso e ver quando ultrapassamos um limite, e além disso o que é importante é saber quando defender nossas posturas sem ofender os outros. Quando falei sobre a inquisição me referi o tempo todo a uma organização religiosa que já foi a público pedir desculpas e assumir a responsabilidade por um massacre histórico, e esse assunto estava em um filme. Procure em todos os posts e veja se alguma vez alguém falou alguma coisa sobre alguma religião. Eu nunca falei da religião cristã ou de qualquer outra. Temos parcerias com blogs que tratam de temas religiosos como o do meu amigo João, que trata do tema do protestantismo.
Talvez agora a nossa ex-colaboradora se arrependa de ter escrito essa resenha que PERMANECE NO AR ATÉ HOJE e que trata do tema do homosexualismo. Somos tão preconceituosos que nunca falamos um ai do que ela escreveu lá. ÓBVIO! Está no contexto de um filme e NÃO FAZIA APOLOGIA A NENHUM GRUPO RELIGIOSO! Deve ser doloroso saber que deixou de próprio punho uma prova com que podemos nos defender dessas acusações esdrúxulas.
Agora um recado pessoal a essa pessoa que nos acusa: ainda lembro de tudo o que você me disse enquanto namoramos, e de antes e depois. Você sabe que quem mudou foi você. Quer saber por que? Me liga e eu te digo, não vou colocar aqui pra centenas de pessoas verem. Engraçado como você me alertou sobre uma pessoa (você sabe a quem me refiro) enquanto eu disse que isso não seria problema porque NÓS NÃO SOMOS PRECONCEITUOSOS. Você diz que não vai me processar porque eu não tenho bens a serem penhorados. Você dizia que odiava novos advogados que acham que vão resolver o mundo na base do processo. Pode processar. Você sabe que terá que provar todas as suas acusações infundadas. Faça isso, porque eu realmente estou precisando de dinheiro. Se você se toma como parâmetro de caráter, então sim, eu e Mikhaella temos desvio de caráter, e não queremos mudar.
Agora, você insiste em dizer que sou homofóbico? Como pode um homofóbico escrever isso:
"O que posso falar sobre o livro? É uma leitura bastante diferente de tudo o que Anne nos mostrou até agora. É onírico, mas não como o é Memnoch, e é sensualmente pragmático, mas não como o é Pandora. É um livro à parte que compõe o todo de uma forma perfeita. Resumindo, não é Louis, nem Lestat, nem Pandora, é Armand, e não digo que seja nem Andrei nem Amadeo, mas Armand, com o intelecto forjado por séculos de dor e sofrimento, e de todos o único realmente e profundamente religioso, e não só religioso mas, acima de tudo, cristão ortodoxo. Ao criar o seu universo particular que acolhe a todos sem preconceitos e distinções, Anne nos legou uma paleta de cores à qual sempre acrescenta novas matizes (para usar termos adequados a esse livro). É a narrativa mais sexualmente deslumbrante e que mexe mais profundamente com nossos sentidos, descrevendo uma Veneza colorida, de vários sabores, de vários sons e texturas, uma Kiev de atmosfera austera e dolorida e principalmente uma alma multifacetada e complexa como a de Andrei/Amadeo/Armand, o vampiro por quem é impossível não se apaixonar.
É um livro impossível de ser lido para quem tem problemas com sexualidades não convencionais, e talvez deva ser classificado como "proibido para menores de 18 anos", ou talvez isso seja apenas um exagero meu."
OBS.: O livro trata, dentre outras coisas, do relacionamento gay entre Marius e Armand.
Escolha outro pra ser seu bode expiatório minha filha, porque esse babaca aqui não vai cair nesse seu joguinho estúpido e maniqueísta.
A TODOS QUE TENHAM BOA ÍNDOLE:
Se você é gay e está insatisfeito com a sua religião, mude de religião porque você não nasceu pra mendigar favores pra ninguém. Se seus amigos não te aceitam, mude de amigos, porque você deve ser amado por quem você é. Se sua família não te aceita, busque aconselhamento (não faltam instituições pra isso) para saber lidar com isso.
Pra todas as pessoas que sofrem: Não se coloque na posição de vítima social, de pobre coitado, de incompreendido. Eu tenho uma notícia pra você: todo mundo sofre, a mágica da vida é o que você fará com o sofrimento. Você pode transformá-lo em ódio e matar várias crianças inocentes em uma escola, ou pode se transformar numa pessoa que transforma a vida de outras pessoas para o bem. Sua vida será fácil por causa disso? Não, mas será significativa. Aceite que as pessoas terão opiniões diferentes das suas e que isso não é uma resposta à sua opção sexual, nem a sua cor, nem a sua religião, nem a sua classe social, nem a sua escolaridade, nem ao seu gênero. Ame-se! Ninguém fará isso por você se você não começar. Uma pessoa que não se ama não será amada porque não deixa espaço para que os outros a amem. Aceite que você não é o único no mundo a passar por isso. Acredite que seu sofrimento pode ser mudado, e só uma pessoa tem esse poder: VOCÊ! Tome as rédeas da sua vida e escolha o que vai construir, não deixe que outros façam isso por você. Lute pelo que você acredita e aceite as diferenças. Aceite que você nunca será unânime. Faça a sua vida valer a pena, não espere que ninguém faça isso por você. Não olhe para as pessoas procurando inimigos porque você pode confundir uma mão estendida como um punho cerrado. Mas acima de tudo tenha sempre em mente e na prática que você só será vítima se escolher ser a vítima.
Essa é a minha opinião e postura. Não representa a opinião e postura do blog nem de seus colaboradores. Nunca mudei nem falei o oposto. Tenho caráter!
Fim desta história ridícula e vergonhosa.
O blog volta a seu conteúdo normal.
Comentários
Postar um comentário
B"H
Obrigado por comentar. O mais breve possível sua mensagem será incorporada ao blog.