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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Um rápido olhar em "Memnoch"

B"H Olá pessoas! Essa é sem dúvida alguma a resenha mais difícil que vou fazer. É difícil por vários motivos que vou tentar descrever aqui, antes de começar a falar o enredo do livro. Todos sabem, ou já é mais do que hora de se darem conta, de que Anne Rice é uma escritora gótica, e que isso tem muitas implicações estilísticas, de abordagem e de temática que estão muito além da minha capacidade e paciência de colocar aqui em palavras. Na verdade Memnoch  me cansou, me esgotou, como qualquer literatura gótica bem feita. Porque é pra isso que se destina. O desejo é muito simples, fazer o leitor entrar tão profundamente em análises psicológicas, existenciais, comportamentais e filosóficas que acabe exaurido em suas forças. É exatamente assim que me encontro enquanto escrevo. Estou com enxaqueca e com os olhos cansados de tanto ler, meras cinqüenta páginas (as últimas cinqüenta). Quem está habituado a narrativa da Anne terá um choque, e quem não está dificilmente será capaz de ter

Cosplay #1

B"H Cosplay mais fodástico que eu já vi pessoalmente.  

Quadrinhos #2

Quadrinhos #1

Só rindo

B"H Olá pessoas, não vou falar nada mais do que isso: ri muito, adoro ver circo dos horrores e gente imbecil fazendo  vergonha alheia. Vejam por si mesmos. =D Infelizmente a incorporação foi cancelada e então só posso colocar os links aqui. http://www.youtube.com/watch?v=qNjF5EN05tI http://www.youtube.com/watch?v=3G5_A3yQt44 http://www.youtube.com/watch?v=uk5N6K27IOk http://www.youtube.com/watch?v=haOgFeXLYK0 http://www.youtube.com/watch?v=Chztc8fPVks

The Countess

B"H Olá pessoas! Voltamos após uma longa pausa de atividades aqui no blog. Foram vários os motivos para isso, mas o importante é que voltamos, e nada melhor do que uma resenha sobre um filme realmente interessante: "The Countess" (A Condessa). A história narra a vida da condessa Erzsébet Báthory, uma das origens dos contos modernos (digo modernos, não contemporâneos) sobre vampirismo. Este é o terceiro trabalho sob a direção da talentosíssima Julie Delpy, que atua encarna a própria condessa. O filme nos conta que Erzsébet Báthory (Elizabeth Bathory) foi uma condessa húngara que desde pequena foi ensinada a ser fria, calculista, destemida e sádica. Desde muito pequena mostrava aversão a morte, o que lhe gerou um desejo muito forte de vencê-la. Ao casar-se com o Conde Ferencz Nádasdy (Charly Hübner), Erzsébet passou a acumular uma imensa riqueza, a tal ponto de ser credora do próprio rei Matias II (Jesse Inman). Seu exército era o mais temido na luta contra os turcos

Volver, de Pedro Almodóvar

Dando continuidade aos nossos esforços de fazer resenhas sobre os filmes do cineasta espanhol Pedro Almodóvar, chegou a hora de falar de Volver . O filme tem duração de 121 min. e foi lançado no ano de 2006. Aqui, a distribuição da película foi feita pela Fox Film do Brasil. A fotografia, mais uma vez, é do talentosíssimo José Luis Alcaine. Com um roteiro e direção engajados com o cinema-arte, Almodóvar consegue deixar em cada filme aqueles trejeitos que nos fariam identificar o autor sem prévio aviso. Como dizem alguns resenhistas, em Volver , todos os bordões de Almodóvar estão presentes: o filosófico momento de sentar no vaso sanitário; a parte musical do filme (sempre de muito bom gosto, cujos méritos pertencem a Alberto Iglesias) e, claro, as misérias humanas (com destaque para os traumas originados por estupros). A tragicômica vida de Raimunda (Penélope Cruz), personagem principal, é quase toda dedicada ao trabalho, a fim de sustentar a si, à sua filha Paula (Yohana Cobo) e ao