B"H
Olá pessoas!
Voltamos após uma longa pausa de atividades aqui no blog. Foram vários os motivos para isso, mas o importante é que voltamos, e nada melhor do que uma resenha sobre um filme realmente interessante: "The Countess" (A Condessa).
A história narra a vida da condessa Erzsébet Báthory, uma das origens dos contos modernos (digo modernos, não contemporâneos) sobre vampirismo. Este é o terceiro trabalho sob a direção da talentosíssima Julie Delpy, que atua encarna a própria condessa.
O filme nos conta que Erzsébet Báthory (Elizabeth Bathory) foi uma condessa húngara que desde pequena foi ensinada a ser fria, calculista, destemida e sádica. Desde muito pequena mostrava aversão a morte, o que lhe gerou um desejo muito forte de vencê-la. Ao casar-se com o Conde Ferencz Nádasdy (Charly Hübner), Erzsébet passou a acumular uma imensa riqueza, a tal ponto de ser credora do próprio rei Matias II (Jesse Inman). Seu exército era o mais temido na luta contra os turcos, guerra esta que estava arrasando as terras húngaras na época. O conde passava pouco tempo em casa já que liderava pessoalmente seu exército. Ao retornar vitorioso adoece e morre repentinamente. É então que Erzsébet conhece o jovem Istvan Thurzo (Daniel Brühl), por quem se apaixona perdidamente. O romance não dá frutos porque o pai do rapaz, o Conde Thurzo (William Hurt), o envia a força para que se casasse com a filha de um comerciante aliado. Desolada, Erzsébet entra num período de profundo desespero onde toma consciência de uma forma muito passional de que está envelhecendo. Passa então a descontar sua raiva e frustração nos criados, em sua grande maioria jovens mulheres. Um dia, ao ser penteada, uma destas servas puxa sem querer seu cabelo, imediatamente a condessa começa a espancá-la e um pouco de sangue cai sobre seu rosto. Erzsébet acha que o sangue rejuvenesceu sua pele e entende que Deus está fazendo um milagre para ela. Nesta época ela inicia um romance com o Conde Dominic Vizakna (Sebastian Blumberg), um homem misterioso e masoquista que desperta o lado mais cruel da condessa. Centenas de mortes começam a acontecer no castelo e em sua propriedade até que nobres começam a ser mortas também. Inicia-se então um plano arquitetado pelo Conde Thurzo para condená-la por assassinato e confiscar seus bens.
O filme é simplesmente fantástico. Na verdade é uma mistura entre as teorias que envolvem a misteriosa história da condessa. Mostra de fato como ela era cruel com as pessoas que encontravam-se abaixo de sua posição social e sua vaidade excessiva. Não sabemos exatamente o que aconteceu, se as alegações envolvendo a utilização do sangue das 650 vítimas para seu rejuvenescimento são verdadeiras, mas o filme trata isso de uma forma muito interessante. Não é gótico como poderia ser, diria inclusive que é de muito bom gosto ao tratar e mostrar o assunto. Recomendo muito, muito mesmo, que todos vejam esse filme. A história está muito bem montada, os atores são incríveis, não posso reclamar de nenhum. A fotografia é muito bem feita e bonita e a trilha sonora também. Enfim, muito, muito bom.
Para quem se interesse mais sobre a história dessa mulher tão intrigante, visite esta página da Wikipédia.
Olá pessoas!
Voltamos após uma longa pausa de atividades aqui no blog. Foram vários os motivos para isso, mas o importante é que voltamos, e nada melhor do que uma resenha sobre um filme realmente interessante: "The Countess" (A Condessa).
A história narra a vida da condessa Erzsébet Báthory, uma das origens dos contos modernos (digo modernos, não contemporâneos) sobre vampirismo. Este é o terceiro trabalho sob a direção da talentosíssima Julie Delpy, que atua encarna a própria condessa.
O filme nos conta que Erzsébet Báthory (Elizabeth Bathory) foi uma condessa húngara que desde pequena foi ensinada a ser fria, calculista, destemida e sádica. Desde muito pequena mostrava aversão a morte, o que lhe gerou um desejo muito forte de vencê-la. Ao casar-se com o Conde Ferencz Nádasdy (Charly Hübner), Erzsébet passou a acumular uma imensa riqueza, a tal ponto de ser credora do próprio rei Matias II (Jesse Inman). Seu exército era o mais temido na luta contra os turcos, guerra esta que estava arrasando as terras húngaras na época. O conde passava pouco tempo em casa já que liderava pessoalmente seu exército. Ao retornar vitorioso adoece e morre repentinamente. É então que Erzsébet conhece o jovem Istvan Thurzo (Daniel Brühl), por quem se apaixona perdidamente. O romance não dá frutos porque o pai do rapaz, o Conde Thurzo (William Hurt), o envia a força para que se casasse com a filha de um comerciante aliado. Desolada, Erzsébet entra num período de profundo desespero onde toma consciência de uma forma muito passional de que está envelhecendo. Passa então a descontar sua raiva e frustração nos criados, em sua grande maioria jovens mulheres. Um dia, ao ser penteada, uma destas servas puxa sem querer seu cabelo, imediatamente a condessa começa a espancá-la e um pouco de sangue cai sobre seu rosto. Erzsébet acha que o sangue rejuvenesceu sua pele e entende que Deus está fazendo um milagre para ela. Nesta época ela inicia um romance com o Conde Dominic Vizakna (Sebastian Blumberg), um homem misterioso e masoquista que desperta o lado mais cruel da condessa. Centenas de mortes começam a acontecer no castelo e em sua propriedade até que nobres começam a ser mortas também. Inicia-se então um plano arquitetado pelo Conde Thurzo para condená-la por assassinato e confiscar seus bens.
O filme é simplesmente fantástico. Na verdade é uma mistura entre as teorias que envolvem a misteriosa história da condessa. Mostra de fato como ela era cruel com as pessoas que encontravam-se abaixo de sua posição social e sua vaidade excessiva. Não sabemos exatamente o que aconteceu, se as alegações envolvendo a utilização do sangue das 650 vítimas para seu rejuvenescimento são verdadeiras, mas o filme trata isso de uma forma muito interessante. Não é gótico como poderia ser, diria inclusive que é de muito bom gosto ao tratar e mostrar o assunto. Recomendo muito, muito mesmo, que todos vejam esse filme. A história está muito bem montada, os atores são incríveis, não posso reclamar de nenhum. A fotografia é muito bem feita e bonita e a trilha sonora também. Enfim, muito, muito bom.
Para quem se interesse mais sobre a história dessa mulher tão intrigante, visite esta página da Wikipédia.
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