Pular para o conteúdo principal

Quebra de Paradigmas e Fronteiras Sociodigitais, Corporativas e Ambientais por um Mundo Melhor

Houve o tempo em que sustentabilidade era papo de ambientalista. Também houve o tempo no qual apenas se buscava um mundo melhor para nossos netos, sem pensar que nada disso poderia acontecer se a educação de nossos filhos e a nossa própria, fossem readaptadas aos novos ditames do orbe onde fixamos os nossos lares. Um bom mestre ensina ao seu discípulo que as intervenções e hostilidades feitas à natureza tem, como resposta, corrigendas em forma de cataclismas e desequilíbrio ecológico. Não há mais tempo para deixar tudo sob a responsabilidade de biólogos, ativistas e pessoas que tiveram a sensibilidade e o condão de começar a agir com fulcro em políticas ambientais e sociais, no intento de reverter o que se apresentava como a triste decorrência lógica do descaso do ser humano para com o seu próprio habitat. Quisera dizer "logo", mas o lapso temporal estendeu-se ao ponto de tragédias naturais arrancarem o espanto dos mais incrédulos. Triste narrativa... Desnecessária para a quebra dos paradigmas e das fronteiras, fossem elas digitais, sociais, profissionais, corporativas etc. Em verdade, o meio ambiente, como direito difuso, "é de todos e não é de ninguém", na mais simplória acepção jurídica. Se é de todos, o quinhão da responsabilidade socioambiental recai sobre cada um de nós, todos os dias. Se não é de ninguém, implica dizer que não  se pode dispor, usufruir, alienar, gozar ou destruir ao bel-prazer. Nesse diapasão, cada área do conhecimento debruçou-se sobre suas possíveis contribuições para que o processo de autoaniquilação da espécie humana fosse, ao menos, postergado, haja vista que conter os desastres naturais já não é tão possível como costumava ser, em escala macro. Movidos pelo sentimento de um mundo melhor, os vários campos da ciência ingressam com total legitimidade na peleja interdisciplinar de fazer com que os recursos utilizados na produção de bens duráveis e não duráveis sejam pautados pelos princípios da sustentabilidade. As novas fronteiras apresentam-se, justamente, como a inexistência das mesmas. Hodiernamente, ecologistas e biólogos estudam o impacto ambiental de uma obra cujo plano diretor está a cargo de juristas, engenheiros, arquitetos e paisagistas, jornalistas, ermpresários etc. Trata-se da interdisciplinaridade norteando ações coesas de profissionais distintos que compartilham da mesma responsabilidade: construir um mundo onde as gerações futuras tornem-se mais conscientes de seu papel de agentes socioambientais modificadores responsáveis. E, não menos importante: manter o peso da esperança para as gerações presentes. Com nobre encargo, a comunicação social corporativa, na esteira das mídias sociodigitais, é elemento indiscutível para moldar e alinhar pensamentos que estejam em consonância com o novo padrão de responsabilidade ambiental, além de toda e qualquer fronteira. O Congresso Mega Brasil 2011, cujo tema é "O Brasil sustentável e as novas fronteiras digitais e sociais da comunicação corporativa" vislumbra  que a sustentabilidade não se trata mais de opção, e sim, de via única. Independentemente de qual seja o campo de cognição, é certo dizer que todas as atenções deverão voltar-se ao aprendizado desse novo modus operandi, desse novo modo de viver, produzir, agir, pensar e constuir.

Jessica Sombra de França


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Adeus ao Professor Mario Martelotta

B"H Faleceu na noite de ontem um dos mais importantes linguístas do Brasil, o Prof ° Dr° Mario Eduardo Toscano Martelotta. Termina então a luta ferrenha que o professor vinha travando contra um linfoma já há alguns meses. Martelotta não foi apenas um professor de linguística brilhante, pesquisador exemplar e amigo querido, foi o responsável por dezenas, se não centenas, de jovem graduandos que se apaixonaram por linguística, dentre os quais se inclui este que vos fala. Martellota vai deixar uma lacuna dolorosa no corpo docente da Faculdade de Letras da UFRJ, seu habitat natural e onde montou sua história acadêmica. Deixa atrás de si um sem número de publicações importantíssimas na área da linguística, amigos devotados, alunos apaixonados e familiares queridos. Sem medo de cair no clichê, Martelotta entra agora para o hall dos imortalizados por seu trabalho, dedicação e amor, características com as quais sempre tratou sua profissão. A Equipe Mapittom entristece-se e solidaris

Eu odeio o Superman

B"H  Olá galera viciada em quadrinhos (digo isso porque nem todo nerd é)! Resolvi escrever esse manifesto anti-Superman por algum motivo que não me lembro... Em fim... EU ODEIO O SUPERMAN!!! Vários são os motivos pra isso mas acho que não é tolice dizer que ele me lembra os bullies do colégio. Ele se sente o bom, o gostoso, o inteligente, o sábio, etc... Ele não é nada além de alguns quilos de carne criptoniana. Ele não seria nada sem o nosso Sol amarelo e quentinho (eufemismo é ótimo) pra lhe dar alguns poderes. Além disso ele se acha melhor do que todo mundo. Inclusive eu o culpo por Lex Lutor ser um psicopata/sociopata. Ele é um imbecil que olha todo mundo de cima (literalmente, porque tem essa mania besta de ficar voando por ai). Eu prefiro muito mais o Batman. Claro! Ele sabe que é doido, (e ele é mesmo) e não se sente culpado nunca. Ele é sociopata mas sente orgulho disso. Não tem nenhum dom especial além de ser um nerd completo e absoluto que quer que o mundo se ex

Um rápido olhar em "Entrevista com o Vampiro"

B"H Olá galera fiel que curte o Mapittom!!! Estive por um tempo pensando o que deveria escrever para esse post que é o centésimo do blog (incluindo as páginas). Realmente não conseguia pensar em nada e não escrevi nada até agora. Estes três últimos dias me iluminaram para um assunto que poderia fazer jus a esse número. Vampiros!!! Na verdade este é um assunto que fascina tanto a mim quanto a Mikhaella, mas quase não foi abordado ainda. O que farei aqui é uma resenha unindo livro e filme. Na verdade é bastante difícil descrever este texto porque não é nem uma resenha tradicional nem um ensaio. Vejamos o que sai! Minha vontade de escrever sobre Entrevista com o Vampiro  surgiu há três dias quando comecei a lê-lo. Eu sempre conheci a história das Crônicas Vampirescas de Anne Rice e já tinha visto o filme algumas vezes. Confesso que apesar de as histórias de vampiros normalmente me fascinarem eu nunca tinha tido muito entusiasmo para ler a série. Protelei algum tempo até que