B"H
Olá galera!
Já tem cinco dias que nós não postamos nada autoral aqui no blog. Isso tem um motivo. No caso do JJ eu realmente não sei por que, mas ele tem outro blog e não pode se dar ao luxo de escrever o tempo todo para o Mapittom, (apesar de esse ser meu desejo realmente). O rapaz é ocupado! :) O caso da Mikhaella já é diferente. Ela comprometeu a alma dela com este blog (sorriso diabólico) mas está às voltas com uma feira onde está expondo seus produtos manuais super originais (eu disse originais, não excêntricos). Dentro em breve anuncio o endereço do site com o portfólio dela. Já o caso deste que vos escreve é ainda mais simples: estou muito enrolado com a matéria de uma prova de latim e um trabalho de psicologia da educação, ambos para a semana que vem. Desculpem! Mas o jejum acabou (por hora).
Sabe aquela coisa de "não ouvir o que sua mãe fala"? Pois é... ¬¬' A minha sempre diz que eu devo ter um dinheiro reserva em algum lugar comigo para caso eu esqueça o dinheiro "oficial". Óbvio que entra por um ouvido e sai pelo outro. Afinal, eu sou filho dela! Agora, sabe aquele dia que você esqueceria até você mesmo em casa se isso fosse possível? Pois é... ¬¬' Hoje tudo resolveu me atrapalhar.
Estou com uma crise alérgica terrível já faz uma semana. Crise forte mesmo, mas vamos lá: acordei 5:30h da manhã, tomei banho, coloquei a roupa pra facul, rezei, tomei café, coloquei o notebook na mochila, escovei os dentes, dei os remédios dos meus avós, dobrei a roupa de cama e saí. No meio do caminho, cerca de 6:55h, eu resolvi procurar o dinheiro para pagar a van e tomo um susto. Eu não peguei o dinheiro. O_O Você já passou por alguma situação onde o sangue parece fugir de você, do seu cérebro, e se concentrar todo na barriga? Um gelo te percorre a espinha e você começa a ouvir um zumbido. Isso é PÂNICO. Aconteceu comigo várias vezes e hoje não foi diferente. Eu virei para o motorista (eu estava sentado nos bancos ao lado dele) e disse com os olhos arregalados: "Moço... eu tenho que descer!" Ele sorriu. "Não! Eu estou falando sério! Eu não tenho dinheiro para pagar a passagem e nem para voltar pra casa. Eu esqueci o meu dinheiro em casa!" Ele continuou sorrindo e perguntou: "Você quer descer só porque não tem o dinheiro para a passagem?" Meu cérebro registrou: Ele ficou maluco. Como assim SÓ? Eu não vou pagar, e ele trabalha nisso, cara doido! Mas é ai que entra a alma caridosa do dia. É claro que o motorista não ia cobrar minha passagem (mas isso meu cérebro não registrou na hora) mas essa linda garota (linda mesmo!) disse que pagaria minha passagem e até me daria dinheiro para voltar pra casa depois da faculdade se eu precisasse. Eu tenho mania de dramatizar a coisa e me estender nos posts, por isso vou resumir agora. Ela pagou a minha passagem. Eu não aceitei mais dinheiro porque poderia sacar no banco na facul. Inclusive ela também estava indo para a UFRJ e fomos juntos falando de "como essas coisas sempre acontecem, e como as pessoas na rua não dão atenção umas às outras, e que o mundo está perdido e blablabla. Por que estou falando sobre isso? Porque quero registrar que essa menina, que tinha desistido de ir de carro para ir de van (e me socorrer) foi uma alma caridosa que se apiedou do meu desespero, e que o motorista (ainda que eu tenha me dado conta disso só bem mais tarde) iria me ajudar da mesma forma. Eu não odeio mais motoristas de Van. Ouça bem: eu não odeio mais MOTORISTAS de van, os trocadores eu continuo odiando.
Pois bem. Quando chegamos no ponto de ônibus onde pegaríamos o ônibus que circula o campus do Fundão (campos da UFRJ) eu ouvi uma garota (devia ter no máximo 27 anos) dizendo para outra: "O meu filho é meio veadinho. Ele não gosta de homem-aranha e essas coisas de menino." Meu cérebro deu um solavanco. PQP!!! "Que espécie de mãe é essa?!" Eu pensei. E ao mesmo tempo eu pensei: "Nerds não são veadinhos!" Isso faz sentido? Aonde nós paramos? Que caminhos nós percorremos socialmente para uma mãe chegar a chamar o seu filho pequeno (óbvio pelo jeito como ela falava e pela própria idade) de veadinho só porque ele não gosta de super-heróis? Agora pensem: não era uma pessoa mais velha e retrógrada como você poderia imaginar. Era uma garota universitária que, por isso, faz parte do que tendemos a chamar de "elite pensante" do nosso país. (Ouvi isso do diretor da minha faculdade na aula inaugural da Letras em 2005, hahaha) Eu não sei o que dizer, e a qual conclusão chegar. Só consigo pensar que "NÃO HÁ NERD VEADINHO NO MUNDO"! ( O raciocínio lógico que eu empreguei foi que a verdade de uma sentença implica na verdade de outra sentença, como: D´s é amor! O amor é cego! Stevie Wonder é cego! Logo Stevie Wonder é D´s!)
Olá galera!
Já tem cinco dias que nós não postamos nada autoral aqui no blog. Isso tem um motivo. No caso do JJ eu realmente não sei por que, mas ele tem outro blog e não pode se dar ao luxo de escrever o tempo todo para o Mapittom, (apesar de esse ser meu desejo realmente). O rapaz é ocupado! :) O caso da Mikhaella já é diferente. Ela comprometeu a alma dela com este blog (sorriso diabólico) mas está às voltas com uma feira onde está expondo seus produtos manuais super originais (eu disse originais, não excêntricos). Dentro em breve anuncio o endereço do site com o portfólio dela. Já o caso deste que vos escreve é ainda mais simples: estou muito enrolado com a matéria de uma prova de latim e um trabalho de psicologia da educação, ambos para a semana que vem. Desculpem! Mas o jejum acabou (por hora).
Sabe aquela coisa de "não ouvir o que sua mãe fala"? Pois é... ¬¬' A minha sempre diz que eu devo ter um dinheiro reserva em algum lugar comigo para caso eu esqueça o dinheiro "oficial". Óbvio que entra por um ouvido e sai pelo outro. Afinal, eu sou filho dela! Agora, sabe aquele dia que você esqueceria até você mesmo em casa se isso fosse possível? Pois é... ¬¬' Hoje tudo resolveu me atrapalhar.
Estou com uma crise alérgica terrível já faz uma semana. Crise forte mesmo, mas vamos lá: acordei 5:30h da manhã, tomei banho, coloquei a roupa pra facul, rezei, tomei café, coloquei o notebook na mochila, escovei os dentes, dei os remédios dos meus avós, dobrei a roupa de cama e saí. No meio do caminho, cerca de 6:55h, eu resolvi procurar o dinheiro para pagar a van e tomo um susto. Eu não peguei o dinheiro. O_O Você já passou por alguma situação onde o sangue parece fugir de você, do seu cérebro, e se concentrar todo na barriga? Um gelo te percorre a espinha e você começa a ouvir um zumbido. Isso é PÂNICO. Aconteceu comigo várias vezes e hoje não foi diferente. Eu virei para o motorista (eu estava sentado nos bancos ao lado dele) e disse com os olhos arregalados: "Moço... eu tenho que descer!" Ele sorriu. "Não! Eu estou falando sério! Eu não tenho dinheiro para pagar a passagem e nem para voltar pra casa. Eu esqueci o meu dinheiro em casa!" Ele continuou sorrindo e perguntou: "Você quer descer só porque não tem o dinheiro para a passagem?" Meu cérebro registrou: Ele ficou maluco. Como assim SÓ? Eu não vou pagar, e ele trabalha nisso, cara doido! Mas é ai que entra a alma caridosa do dia. É claro que o motorista não ia cobrar minha passagem (mas isso meu cérebro não registrou na hora) mas essa linda garota (linda mesmo!) disse que pagaria minha passagem e até me daria dinheiro para voltar pra casa depois da faculdade se eu precisasse. Eu tenho mania de dramatizar a coisa e me estender nos posts, por isso vou resumir agora. Ela pagou a minha passagem. Eu não aceitei mais dinheiro porque poderia sacar no banco na facul. Inclusive ela também estava indo para a UFRJ e fomos juntos falando de "como essas coisas sempre acontecem, e como as pessoas na rua não dão atenção umas às outras, e que o mundo está perdido e blablabla. Por que estou falando sobre isso? Porque quero registrar que essa menina, que tinha desistido de ir de carro para ir de van (e me socorrer) foi uma alma caridosa que se apiedou do meu desespero, e que o motorista (ainda que eu tenha me dado conta disso só bem mais tarde) iria me ajudar da mesma forma. Eu não odeio mais motoristas de Van. Ouça bem: eu não odeio mais MOTORISTAS de van, os trocadores eu continuo odiando.
Pois bem. Quando chegamos no ponto de ônibus onde pegaríamos o ônibus que circula o campus do Fundão (campos da UFRJ) eu ouvi uma garota (devia ter no máximo 27 anos) dizendo para outra: "O meu filho é meio veadinho. Ele não gosta de homem-aranha e essas coisas de menino." Meu cérebro deu um solavanco. PQP!!! "Que espécie de mãe é essa?!" Eu pensei. E ao mesmo tempo eu pensei: "Nerds não são veadinhos!" Isso faz sentido? Aonde nós paramos? Que caminhos nós percorremos socialmente para uma mãe chegar a chamar o seu filho pequeno (óbvio pelo jeito como ela falava e pela própria idade) de veadinho só porque ele não gosta de super-heróis? Agora pensem: não era uma pessoa mais velha e retrógrada como você poderia imaginar. Era uma garota universitária que, por isso, faz parte do que tendemos a chamar de "elite pensante" do nosso país. (Ouvi isso do diretor da minha faculdade na aula inaugural da Letras em 2005, hahaha) Eu não sei o que dizer, e a qual conclusão chegar. Só consigo pensar que "NÃO HÁ NERD VEADINHO NO MUNDO"! ( O raciocínio lógico que eu empreguei foi que a verdade de uma sentença implica na verdade de outra sentença, como: D´s é amor! O amor é cego! Stevie Wonder é cego! Logo Stevie Wonder é D´s!)
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