Pular para o conteúdo principal

D-War

B"H
Oi galera!
Há muito tempo eu queria assistir a D-War mas não conseguia. Algumas pessoas me diziam que era ruim, mas eu quis ver assim mesmo. Minha teimosia é uma merda.
O filme trata de uma lenda Coreana sobre duas serpentes celestes que lutam pelo direito de se tornarem um belo Dragão Celeste. A boazinha tem o direito legítimo, e a mazinha não se conforma. Dai a merda toda acontece e blablabla... Tá... eu vou falar um pouco sobre o blablabla. Segundo a lenda o poder de transformar essas serpentes colossais em dragão foi enviado à Terra e entrou numa garota (o.O?) que deveria ser comida pela serpente que fosse virar dragão (o.O?). Da primeira vez que isso aconteceu, há 500 anos atrás, um dos dois guerreiros celestes enviados para defenderem a tal serpente boa se apaixonou pela garota e não fez o que deveria (entregá-la à serpente boa). Na fuga (estavam correndo da serpente má) os dois caem no mar e morrem. Agora, 500 anos depois, os dois reencarnam e vivem a coisa toda novamente, só que nos EUA (óbvio, eles morrem se for em outro lugar ¬¬). Só que para piorar as coisas as tais serpentes obedecem às ordens de quem quer ficar com o poder (o.O?) e então tem um cara que ninguém sabe da onde saiu, que tem um exército com super poderes e tecnologia e que controla a serpente má. Esse tal cara espera os 500 anos e retorna para destruir tudo por onde anda.
Esse filme tenta ganhar nos efeitos especiais mas fracassa miseravelmente, porque se alguma coisa o século XXI nos ensinou foi que a tecnologia está ao alcance de qualquer um mas a criatividade e o talento não.
Os atores são tão péssimos que só tem uma expressão (eu juro, TODOS) pra todos os momentos. A história, como vocês já devem ter percebido, não tem explicação nenhuma. A coisa toda parece se arrastar sem um motivo real e os acontecimentos são estanques. Os dois mocinhos são uma merda, na verdade são os piores. Não tem emoção. Eu particularmente fiquei torcendo pra garota morrer logo. Ela é o tipo de heroína que luta, corre, grita e apanha, mas sem desmanchar o permanente.
Além disso as locações são bizarras, incluindo uma caverna (que você não sabe onde fica nem porque) que dentro já não é mais caverna, e você pode ver o céu.
Nada tem uma explicação de verdade e isso não deixa o filme mais interessante.
Juro, normalmente eu não digo "não vejam tal filme", mas nesse caso é o único conselho que eu posso dar realmente. Não vejam porque será uma tremenda perda de tempo.
Bem, na verdade eu tenho que admitir que num momento eu chorei. Não, peraí... não... esquece, aquilo foi um cisco.
Até a próxima!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Adeus ao Professor Mario Martelotta

B"H Faleceu na noite de ontem um dos mais importantes linguístas do Brasil, o Prof ° Dr° Mario Eduardo Toscano Martelotta. Termina então a luta ferrenha que o professor vinha travando contra um linfoma já há alguns meses. Martelotta não foi apenas um professor de linguística brilhante, pesquisador exemplar e amigo querido, foi o responsável por dezenas, se não centenas, de jovem graduandos que se apaixonaram por linguística, dentre os quais se inclui este que vos fala. Martellota vai deixar uma lacuna dolorosa no corpo docente da Faculdade de Letras da UFRJ, seu habitat natural e onde montou sua história acadêmica. Deixa atrás de si um sem número de publicações importantíssimas na área da linguística, amigos devotados, alunos apaixonados e familiares queridos. Sem medo de cair no clichê, Martelotta entra agora para o hall dos imortalizados por seu trabalho, dedicação e amor, características com as quais sempre tratou sua profissão. A Equipe Mapittom entristece-se e solidaris

Doces Lembranças da Infância e Laura Ingalls

B"H Olá pessoal! Hoje eu quero fazer uma coisa um pouco diferente. Na verdade não é bem que eu queira, mas essa idéia se infiltrou em meu cérebro como um pequeno bichinho carpinteiro e me amolou o juízo até que eu cedesse. Vou misturar um pouco um momento nostalgia (pra mim) com uma resenha de livro. Quero falar um pouco de uma das épocas mais felizes de minha infância. É comum que quando pequenos nós achemos que nossa vida é cheia de tristezas (e eu tinha muitos motivos para isso) mas, quando olhamos para trás, notamos que haviam muitos momentos eternos onde a felicidade era como um grande e caloroso abraço, nunca desejávamos que acabasse. Eu gostaria que todas as pessoas do mundo pudessem olhar para a própria infância e lembrassem de algum livro que as tenha marcado. No meu caso foram especialmente dois: O Pequeno Lord , da autora anglo-americana Frances Hodgson Burnett, e um outro que falarei mais adiante. Nasci no Rio de Janeiro em Dezembro do ano de 1984 e logo em Dezem

Um rápido olhar em "Memnoch"

B"H Olá pessoas! Essa é sem dúvida alguma a resenha mais difícil que vou fazer. É difícil por vários motivos que vou tentar descrever aqui, antes de começar a falar o enredo do livro. Todos sabem, ou já é mais do que hora de se darem conta, de que Anne Rice é uma escritora gótica, e que isso tem muitas implicações estilísticas, de abordagem e de temática que estão muito além da minha capacidade e paciência de colocar aqui em palavras. Na verdade Memnoch  me cansou, me esgotou, como qualquer literatura gótica bem feita. Porque é pra isso que se destina. O desejo é muito simples, fazer o leitor entrar tão profundamente em análises psicológicas, existenciais, comportamentais e filosóficas que acabe exaurido em suas forças. É exatamente assim que me encontro enquanto escrevo. Estou com enxaqueca e com os olhos cansados de tanto ler, meras cinqüenta páginas (as últimas cinqüenta). Quem está habituado a narrativa da Anne terá um choque, e quem não está dificilmente será capaz de ter