Pular para o conteúdo principal

Estão matando os brinquedos!

B"H
Olá leitores queridos do meu coração (essa é a carência afetiva falando)!
Estou vivendo um momento "lembrar é viver". Tudo começou com o post Nostalgia Total do Opreh blog bem cedo quando acordei. (entra e recorde sua infância). Daí segui por outros blogs com temática nerd e acabei parando em um que mostrava brinquedos antigos. Ahhhhhhh, que momento delicioso de recordação da infância... Tá, desculpe, falando sério, eu lembrei de muitas coisas que realmente marcaram minha infância:


 O primeiro brinquedo que eu me lembro que fez muito sucesso e que eu adorava era o aquaplay. Vazava água o tempo todo mas era muito legal.
Também ganhei um avião anfíbio que realmente tinha hélice e andava na água sozinho. Era o máximo!
Tive vários carrinhos de ferro e em dezembro de 95 eu e meu irmão ganhamos um conjunto completo (e caríssimo) de aeroporto com tudo o queo aeroporto tem.
 Tive o celular da estrela que imitava um Motorola (tirei muita onda com aquele celular) e tive aquele boneco skatista super maneiro. Agora, depois de tantos anos é que eu vejo como eu tive brinquedo. Não que eu fosse de reclamar com meus pais, mas sempre achei que não tinha brinquedo nenhum.
Tive aquela garra da estrela (tinha a mão também mas meus pais achavam ela meio macabra). Eu jogava as coisas no chão só pra pegar com a garra.
Tive sapóing (uma cabeça de sapo que atirava bolas de pingue poing, daí o nome, pela boca).
Tive aquela espada que fazia bolas de sabão. Ganhei dos meus avós paternos quando eles voltaram de Brasília para o Rio. Só que eu morava com meus avós maternos naquela época e emporcalhava o quintal da minha avó todo. A festa durou bem pouco.

Tive a mola maluca que enlouquecia os vizinhos do meu apartamento. Porque eu e meu irmão fazíamos elas (ele também tinha uma) descerem praticamente todos os degraus do prédio e faziam um barulho muito irritante.
Tive um carro dos transformers. Tive tanta coisa que é difícil até de lembrar. Estes aqui são só alguns exemplos dos que eu mais gostava. Bons tempos.
Mas nenhum se igualava ao Ferrorama XP 400. O primeiro da Estrela. Eu e meu irmão ganhamos de um tio rico do meu pai. (porque de outra forma eu nunca ia ver um ferrorama na minha vida). Alguns pedaços ainda sobrevivem no cemitério de brinquedos na casa dos meus pais.
Agora vem a crítica: (falei tanto pra só realmente chegar ao ponto agora) O QUE ESTÁ HAVENDO COM OS BRINQUEDOS DE HOJE?
Olhe os nossos brinquedos dos anos 80 e 90 e repare como prezavam pela semelhança com as formas e cores que realmente as coisas tem. Olhe o ferrorama daquela época e o de hoje. Agora tudo tem cores berrantes e escalafobéticas. As proporções são ridículas. Os brinquedos estão perdendo a capacidade de estimular a imaginação das crianças. Lembra do Forte Apache? Eu tive dois. Já viu o que eles vendem hoje? Meu sonho era poder dar aos meus filhos brinquedos como os que eu tinha quando criança e poder lembrar daquela época junto com eles. Mas está cada vez mais difícil.
Estão matando os brinquedos!




Esse é um console para plugar na tv e relembrar a infância com o Atari.

Comentários

  1. Também lembro com saudade da época q uma simples bonequinha toda dura me fazia feliz.Ela ñ precisava falar nem andar.Minha imaginação se encarregava de tudo.Tive muitos brinquedos, mas a maioria bem simples.Afinal em casa éramos 5.E ñ dava pa ter grandes luxos.Mas foi uma infância muito legal.
    Ah!Eu também sonhava com um ferrorama.Alias ainda sonho.Quem sabe agora é o momento.

    ResponderExcluir
  2. B''H

    É verdade. Um playmobil fazia cada coisa... auhsauhsuhsua... só a imaginação mesmo. Hoje se não for jogos de estratégia vc nem precisa pensar muito : (
    O orkut é prova disso ; )

    ResponderExcluir

Postar um comentário

B"H
Obrigado por comentar. O mais breve possível sua mensagem será incorporada ao blog.

Postagens mais visitadas deste blog

O Adeus ao Professor Mario Martelotta

B"H Faleceu na noite de ontem um dos mais importantes linguístas do Brasil, o Prof ° Dr° Mario Eduardo Toscano Martelotta. Termina então a luta ferrenha que o professor vinha travando contra um linfoma já há alguns meses. Martelotta não foi apenas um professor de linguística brilhante, pesquisador exemplar e amigo querido, foi o responsável por dezenas, se não centenas, de jovem graduandos que se apaixonaram por linguística, dentre os quais se inclui este que vos fala. Martellota vai deixar uma lacuna dolorosa no corpo docente da Faculdade de Letras da UFRJ, seu habitat natural e onde montou sua história acadêmica. Deixa atrás de si um sem número de publicações importantíssimas na área da linguística, amigos devotados, alunos apaixonados e familiares queridos. Sem medo de cair no clichê, Martelotta entra agora para o hall dos imortalizados por seu trabalho, dedicação e amor, características com as quais sempre tratou sua profissão. A Equipe Mapittom entristece-se e solidaris

Doces Lembranças da Infância e Laura Ingalls

B"H Olá pessoal! Hoje eu quero fazer uma coisa um pouco diferente. Na verdade não é bem que eu queira, mas essa idéia se infiltrou em meu cérebro como um pequeno bichinho carpinteiro e me amolou o juízo até que eu cedesse. Vou misturar um pouco um momento nostalgia (pra mim) com uma resenha de livro. Quero falar um pouco de uma das épocas mais felizes de minha infância. É comum que quando pequenos nós achemos que nossa vida é cheia de tristezas (e eu tinha muitos motivos para isso) mas, quando olhamos para trás, notamos que haviam muitos momentos eternos onde a felicidade era como um grande e caloroso abraço, nunca desejávamos que acabasse. Eu gostaria que todas as pessoas do mundo pudessem olhar para a própria infância e lembrassem de algum livro que as tenha marcado. No meu caso foram especialmente dois: O Pequeno Lord , da autora anglo-americana Frances Hodgson Burnett, e um outro que falarei mais adiante. Nasci no Rio de Janeiro em Dezembro do ano de 1984 e logo em Dezem

Um rápido olhar em "Memnoch"

B"H Olá pessoas! Essa é sem dúvida alguma a resenha mais difícil que vou fazer. É difícil por vários motivos que vou tentar descrever aqui, antes de começar a falar o enredo do livro. Todos sabem, ou já é mais do que hora de se darem conta, de que Anne Rice é uma escritora gótica, e que isso tem muitas implicações estilísticas, de abordagem e de temática que estão muito além da minha capacidade e paciência de colocar aqui em palavras. Na verdade Memnoch  me cansou, me esgotou, como qualquer literatura gótica bem feita. Porque é pra isso que se destina. O desejo é muito simples, fazer o leitor entrar tão profundamente em análises psicológicas, existenciais, comportamentais e filosóficas que acabe exaurido em suas forças. É exatamente assim que me encontro enquanto escrevo. Estou com enxaqueca e com os olhos cansados de tanto ler, meras cinqüenta páginas (as últimas cinqüenta). Quem está habituado a narrativa da Anne terá um choque, e quem não está dificilmente será capaz de ter