Pular para o conteúdo principal

The Box

B"H
Oi galera. Agora são exatamente 03:30 da manhã de domingo e eu acabei de assistir ao filme "The Box" (A Caixa). Resolvi escrever agora porque as informações estão frescas na minha cabeça. (Eu tento e tento não me meter no trabalho dos outros mas no final não consigo)
The Box é um filme extraordinário. Esse é o melhor adjetivo que encontrei porque é rezoavelmente neutro. Eu não esperava grande coisa já que o ator James Marsden é um dos principais. (Eu detestei a interpretação de Scott nos X-Man) Eu topei ver o filme porque a Cameron Diaz era a atriz principal. Não que eu ache que ela é um primor como atriz (apesar de que meus conceitos estão mudando) mas principalmente porque eu ainda não a tinha visto interpretar nenhum papel dramático antes. Devo admitir que o fato de estar absolutamente linda nesse filme (minha opinião, apesar de que eu realmente não acho que ela seja a mulher que todo mundo fala) não chega nem aos pés da atuação. Cameron conseguiu me fazer acreditar completamente na personagem, e não só ela mas o próprio James está incrivelmente realista. O que me perturbou mais foi sentir todo o desespero das personagens fermentando sob a superfície mais explícita. É óbvio que a atuação do ator Frank Langella ainda é uma imensa fonte de sombra para qualquer outro que esteja no mesmo elenco.
Não vou me estender mais porque não é meu objetivo. Quero só deixar bem claro uma coisa: eu não gosto de filmes de suspense (ainda mais se misturarem doses de terror) mas esse é formidável. Então, se você se acha inteligente, perspicaz, intuitivo, sentimental ou mesmo inabalável assista "The Box" e teste seus conceitos.
Bom filme! (Ou não!)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Adeus ao Professor Mario Martelotta

B"H Faleceu na noite de ontem um dos mais importantes linguístas do Brasil, o Prof ° Dr° Mario Eduardo Toscano Martelotta. Termina então a luta ferrenha que o professor vinha travando contra um linfoma já há alguns meses. Martelotta não foi apenas um professor de linguística brilhante, pesquisador exemplar e amigo querido, foi o responsável por dezenas, se não centenas, de jovem graduandos que se apaixonaram por linguística, dentre os quais se inclui este que vos fala. Martellota vai deixar uma lacuna dolorosa no corpo docente da Faculdade de Letras da UFRJ, seu habitat natural e onde montou sua história acadêmica. Deixa atrás de si um sem número de publicações importantíssimas na área da linguística, amigos devotados, alunos apaixonados e familiares queridos. Sem medo de cair no clichê, Martelotta entra agora para o hall dos imortalizados por seu trabalho, dedicação e amor, características com as quais sempre tratou sua profissão. A Equipe Mapittom entristece-se e solidaris

Doces Lembranças da Infância e Laura Ingalls

B"H Olá pessoal! Hoje eu quero fazer uma coisa um pouco diferente. Na verdade não é bem que eu queira, mas essa idéia se infiltrou em meu cérebro como um pequeno bichinho carpinteiro e me amolou o juízo até que eu cedesse. Vou misturar um pouco um momento nostalgia (pra mim) com uma resenha de livro. Quero falar um pouco de uma das épocas mais felizes de minha infância. É comum que quando pequenos nós achemos que nossa vida é cheia de tristezas (e eu tinha muitos motivos para isso) mas, quando olhamos para trás, notamos que haviam muitos momentos eternos onde a felicidade era como um grande e caloroso abraço, nunca desejávamos que acabasse. Eu gostaria que todas as pessoas do mundo pudessem olhar para a própria infância e lembrassem de algum livro que as tenha marcado. No meu caso foram especialmente dois: O Pequeno Lord , da autora anglo-americana Frances Hodgson Burnett, e um outro que falarei mais adiante. Nasci no Rio de Janeiro em Dezembro do ano de 1984 e logo em Dezem

Um rápido olhar em "Memnoch"

B"H Olá pessoas! Essa é sem dúvida alguma a resenha mais difícil que vou fazer. É difícil por vários motivos que vou tentar descrever aqui, antes de começar a falar o enredo do livro. Todos sabem, ou já é mais do que hora de se darem conta, de que Anne Rice é uma escritora gótica, e que isso tem muitas implicações estilísticas, de abordagem e de temática que estão muito além da minha capacidade e paciência de colocar aqui em palavras. Na verdade Memnoch  me cansou, me esgotou, como qualquer literatura gótica bem feita. Porque é pra isso que se destina. O desejo é muito simples, fazer o leitor entrar tão profundamente em análises psicológicas, existenciais, comportamentais e filosóficas que acabe exaurido em suas forças. É exatamente assim que me encontro enquanto escrevo. Estou com enxaqueca e com os olhos cansados de tanto ler, meras cinqüenta páginas (as últimas cinqüenta). Quem está habituado a narrativa da Anne terá um choque, e quem não está dificilmente será capaz de ter